descarte de remédios
Remédios são essenciais para resolver os problemas de saúde, mas depois que a enfermidade passou, normalmente sobram comprimidos nas caixas, xarope nos vidro e até ampolas de injeção. Tudo isso fica guardado nos armários até perder a validade. E o que fazemos com eles, então? Não há outra alternativa do que jogá-los fora, mas resíduos de medicamentos podem contaminar o solo e a água quando descartados no lixo ou na rede de esgoto comum. O problema é que boa parte da população não sabe disso e, pior, não há postos de recolhimento.
Sendo assim, o paciente deve sempre verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade e tomar somente a quantia determinada pelo médico e, na hora de guardar o medicamento, preferir um lugar fresco e arejado. Bom, até aí não há muita novidade… Um problema que é novo e as pessoas não têm muito conhecimento é o que fazer depois. Os remédios são produtos que de maneira nenhuma devem ser consumidos depois do prazo de validade e por isso as pessoas costumam jogá-los com frequência no lixo. Porém, no meio ambiente, essas substâncias têm efeitos pouco conhecidos e perigosos.
Estudos mostram que as piores consequências estão relacionadas aos medicamentos que interferem no sistema endócrino, são os chamados “interferentes endócrinos” e englobam uma variedade de substâncias químicas que inclui hormônios naturais e sintéticos, fitoestrógenos, pesticidas entre outros. Os efeitos ambientais mais sérios são observados pelo hormônio 17a-estradiol, que pode provocar a feminização de peixes machos e prejudicar a reprodução e posterior sobrevivência de algumas espécies.
O caminho da contaminação
A maioria dos compostos químicos provenientes de remédios vai parar no ambiente por meio do próprio consumidor. Algumas substâncias permanecem na urina e fezes dos usuários, porém, a quantidade de componentes é menor e modificada pelo corpo humano. O problema encontra-se nos comprimidos que são indevidamente descartados no lixo