DESASTRE DE CHERNOBYL
Devido à falha ocorrida, a tampa do reator 4 explodiu, liberando vapor radioativo para a atmosfera, que se espalhou a longas distâncias pela Europa. Medições de radioatividade mostraram valores cerca de 600 mil vezes maior do que o normal.
A grande temperatura nas proximidades do reator, bem como a forte radiação, dificultaram muito o combate ao incêndio no reator. A 30 km da usina, as florestas haviam sido queimadas pelo deslocamento de ar radioativo. Cerca de 130 mil pessoas tiveram que se mudar e muitas já estavam contaminadas. Uma área de 300 mil hectares da Bielorrússia e Ucrânia foi abruptamente evacuada e isolada do resto do mundo.
Gorbachev, líder da União Soviética na época, criou uma comissão com os maiores especialistas em energia nuclear do país, liderado pelo acadêmico Valery Legasov. Posteriormente, o líder soviético convidou pessoalmente Hans Blix, o diretor da poderosa agência internacional de energia nuclear para participar nas operações de Chernobyl.
Em Moscou, o governo decretou várias medidas de emergência com os objetivos de eliminar a água empoçada sob o reator (o contato da água com o combustível causaria uma explosão nuclear catastrófica), selar a fissura e baixar a sua temperatura, cavar um túnel para instalar um dispositivo resfriador, entre outras. Além disso, milhares de soldados foram enviados para “liquidar” o problema, o que originou a operação conhecida como “Liquidação do Acidente de Chernobyl”. Em volta da usina, também teve início uma enorme operação, aonde foi feita a retirada e armazenagem do solo contaminado dessa área. Todas essas medidas tiveram resultados e as suas