O Desastre Nuclear de Chernobyl
São muitas as causas apontadas para a origem do acidente, algumas atribuem a culpa aos operários da usina e outras culpam exclusivamente os defeitos pré-existentes nos projetos dos reatores. Na época, ambas as teorias foram apoiadas por diferentes grupos, porém hoje alguns especialistas acreditam que a causa do acidente tenha sido um misto das duas.
Por volta das 01:23 na madrugada do dia do acidente, no reator da unidade 4, que passava por testes, houve um aumento repentino da potência e seu sistema de segurança falhou. Com isso o reator ficou descontrolado e teve sua cobertura de proteção destruída através de uma violenta explosão de vapor que consequentemente fez derreter as hastes de controle.
O reator era coberto com grafite, que com a explosão incendiou-se e foi lançado na atmosfera , formando então uma nuvem altamente radioativa que atingiu diversos países como a União Soviética, França, grande parte da Europa Oriental e Reino Unido. Os registros apontam que a liberação de contaminação foi de aproximadamente 400 vezes mais que a bomba que atingiu a cidade de Hiroshima na 1ª guerra mundial. Mesmo sendo divulgado pela imprensa Alemã, o governo soviético
Para conter o incêndio que ainda não havia cessado mesmo após alguns dias da explosão, foram utilizados cerca de 1800 helicópteros que lançavam em vôos intermediários com materiais extintores como areia e chumbo.
Todos os habitantes da cidade de Chernobyl foram evacuados até 27 de novembro. Porém, mesmo com a gravidade do acidente, medicamentos que inibem a ação da radioatividade, como o iodo, só foram distribuídos à população quase um mês após o desastre. Esse fato deixa ainda mais claro a falta de percepção na época em relação aos danos causados pela exposição à elementos radioativos.
Para absorver a radiação e conter o combustível