Desafios na gestão de pessoas na adm pública
Com o advento da automatização e das tecnologias da informação parecia que a necessidade de ter ser humano para o trabalho chegaria ao fim. Veio a customização e o avanço do setor de serviços exigentes em personificação. O trabalhador ganha o mais elevado status de relevância estratégia para as organizações e o mundo do trabalho. Exponencia a produção de conhecimento relacionado a gestão de pessoas. As empresas travam competição para ser o melhor lugar para se trabalhar, oferecem altos salários, remuneração variável, oportunidades para auto-realização, desenvolvimento profissional e pessoal, rede social, benefícios estendido a família, enfim qualidade de vida no trabalho. Em outra realidade os departamentos, ou grupos como são conhecidos, de recursos humanos da maioria das instituições públicas restringem suas atividades a folha de pagamento, aposentadoria, licenças e concursos. Os servidores para as instituições públicas não tem relevância estratégia. Existe negligência na gestão dos servidores; o resultado é baixa qualidade de vida no trabalho e principalmente desperdício de recursos humanos. Desperdício que deveria gerar reação na sociedade, mas infelizmente nossa cultura está longe de condenar a corrupção, a baixa qualidade dos serviços prestados pelas instituições públicas, o desperdício de recursos materiais quanto mais condenar e entender que o desperdício de recursos humanos é desperdício de dinheiro nosso e também uma das causas da baixa qualidade dos serviços de saúde, educação e outros tipos de serviço público.
Fazendo justiça, o desafio da gestão de pessoas não é igual para todas as instituições públicas. As empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias, fundações e algumas secretarias ou ministérios estão tão avançados quanto na iniciativa privada. O Governo Federal vem criando aparato legal e demonstrando interesse em profissionalizar a gestão de pessoas, no entanto os resultados