desafio profissional

CRESCIMENTO PROFISSIONAL E A DINÂMICA DAS COMPETÊNCIAS

Sigmar Malvezzi PhD

Na sociedade atual, dinamizada por tantas incertezas ambigüidades e contínuas inovações, não se tem dúvidas de que a qualidade do desempenho profissional, tanto dos indivíduos, como das empresas, é um instrumento crucial da eficácia. Esta, por sua vez, depende do desenvolvimento de competências individuais e coletivas. É difícil acreditar na sobrevivência profissional de um indivíduo, ou imaginar o sucesso de uma empresa, dentro do turbilhão competitivo e do progresso tecnológico que caracterizam a dinâmica dos negócios neste início de século, sem investimentos sólidos e contínuos no desenvolvimento de competências profissionais. Desde os anos 70, esse investimento tem sido visível e progressivo, mas não o suficiente para superar os desafios inerentes à compreensão da capacitação profissional. Desde a implementação do modelo de desenvolvimento organizacional, nos anos 70, à adaptação ao atual modelo de empresas-rede, tendo passado pelos modelos da qualidade total e re-engenharia, nos anos 80, e da célula de manufatura, nos anos 90, o investimento nas competências profissionais foi sempre mantido como alvo e instrumento desse desenvolvimento, mas a questão do conceito de competência permanece aberta. Nessa evolução da administração dos negócios, as competências profissionais foram definidas e redefinidas, inúmeras vezes, e compreendidas sob distintos ângulos. Hoje, as competências são assumidas como elemento dinâmico. Fala-se muito em competências, mas fala-se muito menos em perfis de competências, devido à labilidade das condições de trabalho. Uma prova desse fato pode ser encontrada na diminuição do interesse dos pesquisadores pelo estudo dos perfis de competências. Nos anos 30, esse tema ocupava cerca de 50% dos artigos publicados em revistas científicas. Hoje, a validação de perfis é um tópico raro, com freqüência inferior a um artigo por número da revista.

“Como entender