Desafio profissional
POLO DE INDAIATUBA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II E PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I.
ROSANA CAMARGO DA SILVA
RA: 8316755986
DESAFIO PROFISSIONAL: PARÂMETROS DE ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS E PSICÓLOGOS (AS) NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
TUTORA EAD THALITA SILVA NEVES VELOSO COSTA
INDAIATUBA / SÃO PAULO
2014
Ditadura e Psicologia
Segundo Cecília Coimbra (CRP 05/1780), psicóloga, professora da UFF e presidente do grupo Tortura Nunca Mais/RJ. “O período ditatorial no Brasil pode ser dividido em momentos”. De 1964 a 1968 havia censura, perseguição e prisão, mas não da forma tão violenta como depois de instaurado o AI-5 (ato institucional nº 5), este ato foi chamado de “Golpe dentro do golpe”. É realmente a ditadura sem disfarces, a implantação do terrorismo do Estado. Ou seja, o Estado brasileiro passa a usar a tortura como instrumento oficial de sua política. A psicologia andou de mãos dadas com a ditadura, não só pelas práticas dos psicólogos. A prática da psicologia fez parte de uma história que, naquele momento, a prática hegemônica da psicologia era andar de mãos dadas com a ditadura. “A psicologia serviu a ditadura para dizer que aqueles que se opunham ao regime militar eram pessoas desestruturadas, desajustadas, pessoas que vinham de famílias problemáticas". O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia surgem justamente nesse momento, num momento em que, segundo os historiadores, houve o governo que mais torturou e matou durante toda a República: o governo de Emílio Garrastazu Médici. Todos aqueles que se levantavam contra o regime – não precisavam nem pegar em armas – eram considerados inimigos internos. Naquele momento, se instaura o que se chamou, num modelo importado dos EUA, de Doutrina de Segurança Nacional. Aquele que pudesse colocar em risco a segurança do regime – independentemente de pegar em