Desafio de aprendizagem - ética
Centro de Educação à Distância
Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
ÉTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL
Da Conscientização à Ação
PRIMEIRA ETAPA
Desabamento do Palace II Em 1998, na Cidade do Rio de Janeiro – RJ, registrou-se uma grande tragédia. O desabamento de parte do edifício Palace II, na Barra da Tijuca, que destruiu 44 apartamentos. A empresa “X”, responsável pela obra, construiu o prédio, que apresentou graves defeitos de estrutura e acabamento, e por isso tinha sido interditado pela Defesa Civil. Apesar do interdito, 30 moradores buscavam seus pertences quando parte do edifício desabou. Oito pessoas morreram soterradas. Durante a semana seguinte, várias reportagens apontaram outros empreendimentos da empresa “X” também comprometidos e revelaram o perfil dono, que na época já enfrentava mais de 900 ações na justiça. Em 1998, a justiça bloqueou os bens do dono e, em 2004, determinou que fossem leiloados para pagar indenizações às vítimas. Porém, o processo foi contestado em inúmeras instâncias, tanto pela competência do juiz em decidir a destinação do dinheiro, quanto pelo fato de o dono já ter dívidas anteriores com o Banco do Brasil e com a prefeitura do Rio de Janeiro, que exigiam prioridade na quitação. Depois de ter a prisão decretada em 1999, e revogada logo em seguida, o dono da construtora e responsável pela obra, foi absolvido em maio de 2001 pela tragédia do Palace II. Em 2002, o dono foi julgado e condenado a dois anos e oito meses em regime aberto, que foram convertidos em prestação de serviços comunitários e pagamento de 360 salários mínimos a entidades sociais. Muitas das famílias ainda não receberam as indenizações e algumas ainda moram em hotéis. Com o falecimento do dono da empresa, Não se sabe como ficarão as indenizações para as famílias que ainda não foram beneficiadas. Acreditamos que, para evitar novas tragédias, o ideal é que