(Des)linguagem do discurso político
629 palavras
3 páginas
A relação entre políticos e a massa sempre foi a comunicação , que são utilizadas de diversas maneiras e artimanhas para conseguir ter contato com o povo e expor seus interesses . Estas tais comunicações são dadas através de discursos políticos , que por entrelinhas existem cerca de inúmeras técnicas , para o seu devido discurso , ter o devido fim desejado. A linguagem empregada no discurso político é a rhetorikerhetorike ,(retórica) ,que significa a arte de falar bem , de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção. A retórica é uma area condizente com a oratória dialektiké (dialética ) que significa a arte do diálogo, a arte de debater, de persuadir ou raciocinar. De acordo com a retórica, o discurso pode ser dividido em cinco partes cruciais: invenção: o conjunto de todos os princípios relacionados com o conteúdo; disposição: que corresponde à estruturação das formas de conteúdo; elocução: expressão do conteúdo de acordo com o estilo apropriado; fixação: consiste na memorização do discurso em questão; ação: o ato de proferir o discurso.
Entramos no “x” da questão do discurso político , pois , temos textos carregados de conteúdos altamente persuasivos , ou seja , convencentes . Persuadir é, sobretudo, a busca de adesão a uma tese, perspectiva, entendimento, conceito, etc. . É aquele irônico conselho que está embutido na própria etimologia da palavra: persuadere ( aconselhar). Essa exortação possui um conteúdo que deseja ser verdadeiro: alguém "aconselha" outra pessoa acerca da procedência daquilo que está sendo afirmado.
É possível que o persuasor não esteja trabalhando com uma verdade, mas apenas com verossimilhança. Isto é, algo que brinca de verdade; que se assemelha ao verdadeiro, processo garantido através de uma lógica que faz o símile (similar, parecido) confundir-se com o vero (verdadeiro, original).
Verossímil é, pois, aquilo que se constitui em verdade a partir de sua própria lógica. Persuadir não é