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Mercantilismo, Sistema Colonial e Expropriação.
Mercantilismo
Conjunto de ideias e práticas econômicas utilizadas entre os séculos XV e XVIII, com o objetivo de fortalecer o Estado e expandir a economia (principalmente através do comércio).
“O Estado é o sujeito e o objeto da política econômica mercantilista”.
Sujeito: o Estado era diretamente responsável pela implementação das práticas econômicas.
Objeto: as medidas tomadas pelo Estado visava seu próprio engrandecimento.
Características do Mercantilismo

Metalismo: pretendia-se o acúmulo de metais preciosos;
Balança comercial favorável: índices de exportação superiores aos de importação;
Protecionismo alfandegário: aumento das taxas sobre produtos estrangeiros;

Pacto colonial: as colônias só podiam comercializar com suas respectivas metrópoles.
Modelos de Mercantilismo
Inglaterra – comercialismo;
Espanha – bulionismo ou metalismo;
França – industrialismo ou colbertismo.
O processo de expropriação
Processo de acumulação de capital (para Karl Marx, a origem do capitalismo).
Processo mais intenso na Inglaterra.
O processo de acumulação primitiva de capital foi marcado pela violência: contra os povos americanos, contra os africanos escravizados, violência e morte provocadas pelos piratas e corsários, violência contra os camponeses.
O Estado Moderno e o Absolutismo Monárquico
Europa nos séculos XII e XV
Três esferas de poder: poder local (senhores feudais), poder supranacional (Igreja), poder do Estado- nação (embrião das monarquias nacionais – fortalecimento do poder do rei).

Rei Medieval
Apesar do prestígio, era como outro nobre qualquer, só comandava, de fato, seu território;
Dependia do exército de vassalos para manter ou ampliar seus territórios.
Rei Moderno
Progressiva centralização do poder, pela imposição da justiça, da moeda e legislação reais sobre os nobres.
Reis
Criavam impostos, comandavam o exército, declaravam guerra, assinavam tratados de paz,