Dequex

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A relação entre os setores popular e profissional geralmente tem sido marcado por sentimentos mútuos de desconfiança e suspeita. A maioria dos médicos tende a ver, nos curandeiros populares, trapaceiros, charlatões, feiticeiros ou farsantes, que representam um perigo para a saúde dos seus pacientes.
Cada vez mais, as autoridades médicas têm reconhecido que, apesar de seus problemas inerentes, os curandeiros populares possuem alguma vantagens óbvias para o paciente em sua família, sobretudo ao lidar com problemas psicológicos.
O autor observa que houve um crescimento rápido no número de organizações de praticantes, especialmente na África. Algumas organizações (como os isangomas zulus) operam principalmente como redes informais, enquanto outros ocupam como grupos de pressas ou igrejas, os cultos que oferecem cura.
Na África do sul, a lei governamental Tradicional Health Practitioners Bill de 2004 criou um Conselho para supervisionar o licenciamento e a regulamentação dos cercas de 200.000
Curandeiros tradicionais africanos no país, que são consultados por cerca de 70% da população, com o objetivo de assegurar “a eficácia, a segurança e a qualidade dos serviços tradicionais de cuidados de saúde.
Para muitos curandeiros populares o processo de formar uma “profissão” frequentimente também tem sido uma resposta á competição desigual do sistema médico.
Velimirovic vê a iniciativa OMS quanto á medicina tradicional como bem intencionada porém mal-orientada. Nem sua presunção acrítica da eficácia da medicina tradicional foi justificada, pois ignorou suas muitas falhas e problemas, como sua incapacidade de curar a malária, cólera, febre amarela e outras doenças.
Com a possibilidade de escolha, muitas pessoas preferem consultar médicos de estilo ocidental, e não os curandeiros tradicionais ou trabalhadores de saúde não treinados da comunidade, mesmo que isso envolva muitas despesas e longas viagens.
Na China e na Índia o conselho concede o grau de bacharel em Medicina e

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