DEPRESSÃO
Ate a década de 1970 acreditava-se que a depressão infantil e na adolescência fosse rara ou até inexistente, ou que se apresentaria de forma mascarada. O instituto nacional de saúde mental dos Estados Unidos (NIMH) reconheceu oficialmente a existência de depressão em crianças e adolescentes em 1975. Atualmente os estudantes mostravam que qualquer grupo etário esta suscetível à depressão. No entanto a sintomatologia pode ter algumas variações de acordo com cada faixa etária do desenvolvimento humano.
Em crianças e adolescentes, acrescenta-se ao quadro sintomatológico queixas físicas como cefaleias, dores musculares, dores de estômago e cansaço queda do desempenho escolar ou faltas frequentes desejo de sair de casa, explosões de irritabilidade, sentimento de tédio, abuso de álcool ou substâncias, promiscuidades sexual, preocupações com o corpo, isolamento sócia, medo de morte, comportamento temerário.
O desenvolvimento do pensamento abstrato se faz por volta dos doze anos de idade trazendo uma compreensão mais clara dos fenômenos da morte. Consequentemente os adolescentes deprimidos são muito vulneráveis as ideações suicidas, e as tentativas de suicídio costumaram apresentar alta letalidade. Adolescentes do sexo feminino costumam relatar sintomas subjetivos, como sentimento de tristeza, vazio, tedio, raiva e ansiedade. As garotas costumam ter também mais preocupações com a puberdade e a aparência e maior prejuízo da autoestima. Já os garotos sentem sentimento de desprezo devido a ansiedade e problema de conduta com falta de aula, fuga de casa, violência física, roubos e abuso de substancias. Há vários motivos para que ao contrário dos adultos os adolescentes não se queixam experimentalmente de sua depressão. Talvez eles não estejam consciente da existência ou não saibam escrever seus sentimentos respectivos e dolorosos por medo de se sentir rejeitado, de expor suas fraquezas e de reconhecer