depressão
A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo, como ela entendi as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si própria e como pensa sobre as coisas. É, portanto, uma doença afetiva ou do humor. Não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço. A depressão se manifesta quando há alteração na comunicação entre as células cerebrais causando desequilíbrio químico-fisiológico de duas substâncias: a serotonina e a noradrenalina, pois estas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas em estado normal. Os neurônios (células nervosas) liberam neurotransmissor, que são capturados por outros neurônios por meio de seus receptores; já dentro da célula nervosa, uma bomba de recaptação retira parte dos neurotransmissores da sinapse e uma enzima específica metaboliza o resto das substâncias. No estado de Depressão acontece uma diminuição na quantidade de neurotransmissores liberados, mas a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando normalmente, então, o neurônio receptor captura menos neurotransmissor e o sistema nervoso funciona com menos "combustível", assim acontecendo o que chamamos de depressão (GOLDMAM, 2009). A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores tais como: desequilíbrio químico no cérebro, herança genética, características psicológicas e situações emocionais estressantes. A etiologia fisiopatológica e genética da depressão permanece ainda incerta, porém sabe-se que fatores sociais, ambientais, e psicológicos influenciam na evolução ou origem da própria doença. Diversas linhas de evidência sugerem que a síndrome de depressão maior tenha uma base genética. A ocorrência de episódios depressivos maiores aglomera-se claramente em famílias. Hipóteses neuroquímicas para a depressão postulam que a