depressão
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua historia citada desde suas origens. Atualmente a tristeza na forma mais aguda vem sendo democratizada, é uma característica atual, a melancolia tornou-se o epidemia, o mal do século. (Depressão e Melancolia, 2003 pag.7)
Hoje existem duas diretrizes a seguir sobre o tema depressão: a psicanálise e a psiquiatria biológica. A primeira fala sobre o vazio da estrutura da humanidade e um difícil problema com relação a perda; a segunda aborda uma linha de raciocínio que corresponde a uma baixa neuro-hormonal e, desta forma, encontra-se em uma molécula a promessa de cura (Depressão e Melancolia, 2003 pag. 10).
Houve, nos anos 50, uma revolução com a descoberta dos antidepressivos, iniciou-se assim um interesse dos pesquisadores para entender como o medicamento reagiria no organismo.
Isso serviria para afirmar que o comportamento é resultado da biologia e que emoções e doenças poderiam ser explicadas pelos neurotransmissores.
Segundo TEIXEIRA (2005):
É importante observar que as neurociências pretendem construir uma leitura do psiquismo de base inteiramente biológica. Com isso, o funcionamento psíquico seria redutível ao funcionamento cerebral, sendo este representado em uma linguagem bioquímica. Enfim, a economia bioquímica dos neurotransmissores poderia explicar as particularidades do psiquismo e da subjetividade (BIRMAN, 2001, p.181-82).
No sentido patológico há presença de tristeza, pessimismo, desânimo, baixa autoestima aparece com frequência e podem combinar-se entre si. Ocorre varias alterações químicas no cérebro do individuo depressivo, os neurotransmissores é que mais sofre estas alterações.
Vejamos a seguir como funciona o processo químico na mente de um depressivo.
Os neurônios produzem as substâncias neurotransmissoras. Ao excitar um axônio de um neurônio pré-sináptico ocorre a liberação desta substancia que viajarão pela sinapse até a célula alvo,