Depressao

Actualmente a depressão é referida como uma doença multifactorial, ou seja com varias causas envolvidas no seu aparecimento. Algumas teorias referem uma explicação genética em estudos efectuados com gémeos monozigoticos corroboraram a existência de uma tendência familiar. Os factores sociais, classes sociais baixas, relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda de um familiar importante ou um acontecimento traumático podem estar na sua origem; doenças hormonais, cancro, dependência do álcool, Parkinson o mesmo pode suceder com certos medicamentos corticoides e alguns hipertensores imunosupressores, citoestáticos, medicamentos com substancia hormonal e neurolepticos entre outros.

A depressão encontra-se reconhecida no plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde publica.

Sendo a OMS a prevalência de episódios de depressão unipolar de 1,9% nos homens e 3,2 , na deprssão major 10% a 25% nas mulheres 5 a 10% nos homens, estima-se que esta doença esteja associada a perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal por ano.

As investigações proporcionam um conhecimento vasto das alterações morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido. São estes desequilibrios que estão na base do tratamento farmacológico actual.

. Hoje sabe-se que as moléculas em causa no cérebro depressivo são a norodrenalina, dopamina, serotonina no hipotalamo (zona responsável pelo humor) Confirmando o diagnostico, segue-se a terapêutica

Este na grande maioria das vezes, inclui aconselhamento e medicação anti- depressiva, dependendo da avaliação feita pelo medico e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas aceitam melhor a terapia, enqu7anto outras só sentem alivio dos sinais da doença através da medicação. Num terceiro caso aglutina duas terapêuticas: doentes que reagem melhor à combinação de antidepressivos, para obter uma atenuação relativamente rápida dos sintomas depressivos e psicoterapia, par