depressao
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1 - INTRODUÇÃO A cada ano, o histórico de depressão entre a população aumenta propositalmente, sendo considerado um dado preocupante para a saúde pública. A Organização Mundial de Saúde indica que, nas próximas décadas, haverá uma mudança nas necessidades de saúde da população mundial devido ao fato de que as doenças como a depressão atualmente estarão substituindo as tradicionais doenças comuns como doenças infecciosas e de má nutrição. Em 2020, a depressão só perderá para doenças cardíacas isquêmicas (BAHLS, 2003). Na atualidade os fenômenos da depressão e do suicídio encontram-se cada vez mais presentes em todos os espaços sociais. Embora nenhum acontecimento ou conjunto de circunstâncias possam prever o suicídio, existem certas vulnerabilidades que tornam um indivíduo mais propenso a cometer esse ato do que outros. Dentre essas vulnerabilidades há um grande destaque para as doenças mentais, sendo a mais comum, a depressão. A depressão é um mal tão antigo quanto à humanidade. Em todas as épocas da história, encontra-se o homem apresentando comportamento tipicamente depressivo. Embora o aumento crescente da depressão, principalmente no mundo ocidental, atualmente a caracterize como o “mal do século”, este quadro tem sido descrito desde os personagens bíblicos. São vários os sintomas presentes no indivíduo depressivo. GUARIENTE (2002) afirma que a depressão é caracterizada por vários sintomas, dentre eles: falta de interesse, tristeza, desânimo, apatia, insegurança, choro persistente, negativismo, desesperança, irritabilidade, falta de concentração, auto-estima depreciada, sentimentos de culpa, sentimentos de impotência, idéias de suicídio, entre outras. Quanto ao diagnóstico, o indivíduo deverá apresentar vários destes sintomas por um período mínimo de duas semanas e que possa ser observado em sua história de vida, situações recorrentes. Atualmente a depressão tem atingido um número significativo de pessoas nas mais diversas faixas etária, afetando