depressao pos parto
1.1 Aspectos conceituais A depressão é uma síndrome psicopalotógica caracterizada por um abatimento físico ou moral (Dalgalarrondo, 2000), múltiplas queixas como anorexia, fadiga, insônia, ideias agressivas, perda de amor próprio, desolação, atraso motor ou agitação e até tentativas de suicídio. Depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e correntes elétricas. Essas substâncias trocadas na transmissão do impulso, entre neurônios, os neurotransmissores vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos. Na depressão há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro. (Ricardo moreno, 2000).
1.1.2 Depressão pós-parto e sua etiologia Geralmente a depressão pós-parto inicia da quarta a oitava semana após o parto. De acordo com Demetrio (2004) o pós-parto é uma fase de deficiência hormonal. O organismo da mulher durante a gravidez está submetido a altas doses de hormônios e tanto o estrógeno quanto a progesterona agem no sistema nervoso central mexendo com os neurotransmissores que estabelecem a ligação entre os neurônios. Porém, as condutas baseadas somente nos aspectos biológicos não são totalmente suficientes. Deve-se compreender os processos psicológicos que também permeiam o período grávido-puerperal. Klein, M.(?) afirma que a gravidez é um estado psicológico da mulher gerando um filho, pode tornar-se fonte de felicidade ou tristeza. Os sintomas de DPP incluem irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e motivação, desinteresse sexual, alterações alimentares e do sono, sensação de ser