Depositos Auriferos em BH
Na região do rio Itapicuru, no leste do estado da Bahia, foram descritas sequência de rocha do tipo "Greenstone Belt" ("Greenstone Belt do rio Itapicuru - GBRI") onde estão hospedadas as jazidas da Fazenda Brasil e Maria Preta. A mina de Fazenda Brasil opera pela VALE S.A localiza-se na porção meridional do GBRI. A prdução media anual é de 5 t de Au com reservas de 103,5 toneladas segundo fontes do Programa Nacional de Prospecção de Ouro. De acordo com dados da Vale, os teores econômicos de ouro para a operação subterrânea é em media de 6,6g/t. A mineralização esta contida em veios de quartzo-carbonato sulfetos que preenchem zonas de cisalhamento em clorita-magnetita xistos (unidade mafica do GBRI). Os grãos de ouro tem de 15 a 20 micra de diâmetro e estão principalmente associados a arsenopirita e pirita. Os depósitos Igarapé Bahia e Alemão constituem praticamente um único conjunto mineralizado, o depósito Alemão representando uma extensão não-aflorante do depósito Igarapé Bahia, descoberto por geofísica. Esses depósitos encontram-se hospedados na seqüência vulcanossedimentar Igarapé Bahia que é constituída predominantemente de rochas vulcânicas e piroclásticas na porção basal (Formação Groto do Vizinho) e de rochas piroclásticas, epiclásticas e clásticas finas na sua porção superior (Formação Sumidouro). Essa seqüência vulcanossedimentar verticalizada é recoberta em discordância pelas rochas sedimentares (conglomerados, arenitos, siltitos e argilitos) da Formação Águas Claras, o conjunto sendo intrudido por sills e diques de quartzo diorito granofírico, gabro e diabásio. Os corpos de minério verticalizados, que ocorrem numa janela estrutural circundada pelos arenitos Águas Claras e desenham uma estrutura semi-circular, são representados por brechas mineralizadas localizadas no contato entre as duas formações da seqüência vulcanossedimentar, às vezes sublinhado pelas intrusões de sill de quartzo diorito granofírico.
As brechas