Depauperamento do solo
Depauperamento do solo
Quando desprovido de sua vegetação natural, o solo fica exposto a uma série de fatores que tendem a depauperá-lo (destruí-lo; esgotá-lo). A velocidade com que este depauperamento se processa varia com as suas características, com o tipo de clima e com os aspectos da topografia. O desgaste acelerado sempre existirá se o agricultor não tiver o devido cuidado de combater causas, relacionadas a vários processos, tais como:
Empobrecimento químico e lixiviação provocado pelo esgotamento causado pelas colheita e pela lavagem vertical de nutrientes da água que se infiltra no solo, bem como pela retirada de elementos nutritivos com as colheitas. Os nutrientes retirados, quando não repostos, são comumente substituídos por elementos tóxicos.
Erosão hídrica é a remoção e transporte de horizontes superiores do solo pela água. Inicia-se com o salpico de gotas de chuva diretamente sobre a superfície desprotegida (recém-revolvida, por exemplo) e continua com a formação de enxurradas que formam sulcos de diversas proporções.
Excesso de sais ou salinização é o processo de acúmulo, em excesso, de sais na solução do solo prejudicando, ou mesmo impedindo, o desenvolvimento da vegetação.
Degradação física é a mudança adversa em atributos físicos, tais como porosidade, permeabilidade e densidade. Uma forma comum é a formação de uma camada compactada, com cerca de 10 a 30 cm, imediatamente abaixo do horizonte Ap, ocasionada pela fricção e implementos agrícola (popularmente denominado “piso do arado” ou “pé de grade”).
Degradação biológica é o grande aumento da taxa de decomposição do húmus, quando não há reposição do mesmo.
EMPOBRECIMENTO QUÍMICO E LIXIVIAÇÃO COMO CAUSAS DAEROSÃO
A água da chuva, ao entrar em contato com substâncias presentes na camada superficial dos solos, carrega-as consigo na forma dissolvida (solutos) em direção às regiões mais profundas do solo, geralmente, rumo à água subterrânea (aquífero freático).