Dengue

Para o desenvolvimento do projeto levamos em consideração as informações encontradas em artigos científicos para conseguir maior base e ampliar a visão sobre o assunto. Como no artigo de Maria Ligia Rangel – “Dengue: Educação, comunicação e mobilização na perspectiva do controle e propostas inovadoras”, tem-se o objetivo de descobrir como a comunicação e a educação podem interferir no combate à dengue. Primeiramente, Rangel faz uma análise do que seria comunicação, descobrindo que envolve múltiplas dimensões de circulação das informações, como: TV, jornais, revistas, família, empresa, sistema de saúde, colegas, internet, dentre outros meios. Também analisa, em seu artigo, como a cultura pode modificar a comunicação e a educação sobre a dengue.
Mostra-se que o meio mais utilizado para passar as informações são as mídias, porém elas acabam informando sem se aprofundar no assunto, como por exemplo: Elas destacam o cuidado para evitar ou reduzir a automedicação e banalização do uso de paracetamol, mas não divulga o motivo que seria o de originar graves problemas de saúde. Ela destaca também que a mídia acaba confundindo a população, pois passa mensagens diferentes sobre o mesmo assunto, por exemplo, ora recomendam que garrafas vazias reaproveitadas sejam guardadas viradas para baixo; ora prescrevem que sejam jogadas fora todas as que não usarem, sem acrescentar alternativas de armazenamento para as não descartadas. É mostrado em seu artigo que a mídia só fala de sintomas mais graves, esquecendo-se de falar dos primeiros sintomas, fazendo, assim, com que as pessoas passem a ir ao médico quando já se encontram na fase hemorrágica.
Como conclusão do artigo, ela propõe novas ideias como uma participação democrática, sensibilidade cultural, criação de espaços de conversação, melhora na comunicação e na passagem das informações.
Utilizamos também o artigo “Aspectos críticos do controle da dengue no Brasil” do médico Pedro Luiz Tauil, que fez seu doutorado em Medicina