Democracia
DR3- Democracia Representativa e Participativa
Diogo Bernardo Marques
Democracia representativa e participativa
O Portugal de ontem e o Portugal de hoje!
Hoje em dia fala-se várias línguas em todo o país, as mulheres acederam a todas as profissões, praticam-se diferentes religiões, a imprensa e a cultura são variadas, há vários partidos políticos, vivemos numa sociedade aberta… Em 1960 não era assim! Obedientes, pobres, honestos e trabalhadores, era assim que se imaginava a casa Portuguesa.
O Estado e a igreja mandavam e ensinavam um só ponto de vista, uma maneira de ser e de pensar, por isso nas escolas havia um só manual chamado “livro único”, mal se conhecia o que se passava nos outros países, viajava-se pouco.
A sociedade Portuguesa era fechada, nas ruas falava-se só português e havia poucos estrangeiros. Praticava-se uma só religião, a CATÓLICA...
O governo proibia os partidos, era difícil e arriscado pensar de modo diferente, livros filmes e música de outros países chegavam dificilmente a uma população pouco educada e submetida á censura. A imprensa e a televisão eram controladas, a polícia podia escutar os telefones e abrir as cartas, como se pode comprovar nos arquivos da PID onde há milhares de cartas, fotografias de famílias, apreendidas a pessoas que nunca as receberam.
Nos cafés quase só frequentados por homens conversava-se em voz baixa, sufocava-se lentamente em Portugal. Comprar um livro estrangeiro não era fácil, os que havia estavam de acordo com o regime e os costumes aceites e os outros ou não chegavam a Portugal ou estavam guardados para clientes de confiança.
AS PAREDES TINHAM OUVIDOS
Nos cinemas haviam cadeiras reservadas para os agentes da PID e da censura, os diálogos dos filmes e dos teatros eram censurados, cortavam-se imagens e palavras que não agradavam ao poder.
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Introdução - contada numa pequena