Democracia Racial
A discriminação racial em princípio, mantinha a “raça inferior” fora do sistema social e esta, longe de ser esgotada. O tema, contudo, mostra um permanente interesse teórico e se presta a uma variedade de explicações sociais e naturais do homem, a situação racial é derivada das dificuldades encontradas nessa natureza humana. Assim, o nível da discriminação é realmente o preconceito, que teria a função de manter a distância social entre as raças.
Esse mito da democracia racial (igualdade) parece ser mantido por certos atributos do grupo social superior. A realidade conhecida e admitida por todos é censurada no que se refere à situação racial. A proposta, a discussão e a aprovação da Lei Afonso Arinos contra qualquer discriminação em empregos e outros, mostram que existem preconceitos e discriminações ativas. Com a promulgação dessa Lei, os anúncios que definia o tipo do candidato (de cor branca) começam a desaparecer, surgindo assim, a exigência da boa aparência. Mas para muitos essa mudança é um eufemismo. Essa lei foi realmente votada como resultado imediato da recusa de uma artista preta nos hotéis do Rio de Janeiro. Muitos outros casos aconteceram , em que estes, prestam-se à confirmação da teoria. “Em fevereiro de 1972 o conselho Econômico e Social da ONU distribuía um relatório sobre a eliminação da discriminação racial, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos”1.
Podemos ver que essas discussões sobre as várias perspectivas em relação ao posicionamento do negro é devido a termos da cultura dominante que atuam como razão da étnica e da discriminação. Sendo assim, a democracia racial , se trata na verdade de um mito.
Procuro tão-somente retratar momentos de uma história da cultura negra que caracterizou e caracteriza a vida brasileira. A começar pelo período colonial, traço alguns episódios e não sua história completa. Chamando atenção para algumas dificuldades encontradas por essa raça, surgindo a partir dessas situações