Democracia para shumpeter
CCH: CENTRO DE CIÊNCIAS DO HOMEM
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS POLÍTICAS
PERÍODO: 3º 2013
PROFESSOR: HAMILTON GARCIA
ALUNO: DENILSON DE S. GERALDO
TEXTO: JOSEPH A. SHUMPETER CAPITALISMO, SOCIALISMO E DEMOCRACIA
A filosofia da democracia do século XVIII, diz Schumpeter, como “o arranjo institucional para se chegar a decisões políticas que realiza o bem comum fazendo o próprio povo decidir as questões através da eleição de indivíduos que devem reunir-se para realizar a vontade desse povo”. Essa concepção considera que o Bem comum é o farol óbvio da política. sobre todas as questões e que ele objetiva essa opinião escolhendo representantes que zelam para que essa opinião seja seguida, ou, em outras palavras, pressupõe a existência de um bem ou interesse comum, cujos executores e guardiões são os políticos.
Segundo essa doutrina, a assembléia ou parlamento seriam criações de razão estritamente técnicas, que agiriam sempre pautadas pelos princípios do "bem comum", sendo, desse modo, apenas um instrumento de aplicação da vontade geral; o governo, por sua vez, seria apenas um comitê para a execução dessa vontade, geralmente chefiado por um secretário-geral ou bode expiatório chamado primeiro-ministro.
Acontece, afirma Schumpeter, iniciando sua crítica, que “não existe algo que seja um bem comum unicamente determinado” que, para diferentes indivíduos e grupos, o bem comum está fadado a significar diferentes coisas. (pg 313- 314) ninguém tem condições de definir precisamente o interesse comum ou coletivo, a não ser confundindo interesses grupais ou particulares com o interesse de todos. Aliás, se houvesse, de fato, um bem comum precisamente determinado, não seria necessária existência de mais de um partido; ao contrário, no entanto, a simples existência de mais de um partido nos regimes democráticos atesta a divergência de interesses.
Outra crítica de Schumpeter atinge um dos pilares da