Delineamentos pré- experimentais
Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia – UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira
TEXTO 7:
DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS
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Autores: Selltiz – Wrightsman – Cook. (1976). Métodos de pesquisa nas relações sociais. Volume 1. Delineamentos de pesquisa. São Paulo. E.P.U.
No capítulo precedente (delineamentos quase-experimentais), mostramos como você pode fazer uma pesquisa na qual avalie causas e efeitos mesmo que não possa distribuir as pessoas aleatoriamente pelas condições. Quase-experimentos bem-concebidos permitem-lhe descartar muitas das ameaças à validade interna que discutimos no capítulo 2 (o autor se refere ao capítulo 2 do livro citado acima que fala sobre vieses) . Préexperimentos mal-concebidos não o permitem. Começaremos nossa discussão com exemplo de delineamento pré-experimentais de modo que você possa apreciar, por comparação, o que quase-experimentos fazem. Pré-experimentos são delineamentos de pesquisa que não utilizam a distribuição aleatória e que contêm poucos dados ou "Os" em nossa notação experimental. Seguem-se três delineamentos pré-experimentais que são exemplos de como não fazer pesquisa. Delineamentos pré-experimentais 1. O estudo de caso único sem controle XO Suponha que você tenha intuição de que a prática da ioga torna as pessoas serenas. Não nos preocupamos, no momento, em como medir ou definir serenidade; assumiremos que isto possa ser feito. Para testar essa idéia, você entrevista pessoas que praticam ioga. Este é um caso único, sem controle. O X é a prática da ioga, o O é nossa avaliação da serenidade de cada pessoa. Imagine que as entrevistas revelem um alto nível de serenidade entre homens e mulheres praticantes de ioga. Você concluiria que a prática da ioga torna as pessoas serenas? Você não pode concluí-lo – não sem algumas comparações. O estudo com apenas um X e um Y não inclui comparações. Este delineamento é tão fraco que sua conclusão é