Delfinoterapia
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1. IntroduçãoA Delfinoterapia utiliza o golfinho como instrumento de trabalho. Esta pertence ao ramo das Terapias Assistidas por Animais que abrange desde cavalos, golfinhos, tartarugas, aves, entre outros. Estes animais auxiliam no tratamento médico, psicológico e fisioterapêutico de crianças e adultos, sendo já comprovada cientificamente a sua ajuda na recuperação física e psicológica, através da sua presença.
Tal como afirma Anna Salamonowicz (Watch, 2010), os golfinhos são animais delicados e perspicazes que chamam a atenção, estimulando a consciência e o interesse, o que provoca emotividade e motivação.
Considera-se que a Delfinoterapia é baseada na Teoria da Modificação do
Comportamento (Watch, 2010).
A ecolocalização é uma forma brilhante que os golfinhos desenvolveram para a sua orientação espacial, localização de objectos e comunicação. Sendo conhecidas histórias de golfinhos cegos que quando foram encontrados se encontravam em perfeito estado de saúde e nutricional, o que comprova que estes se conseguem orientar utilizando apenas o seu sonar como referência.
Este modo de comunicação não é exclusivo dos golfinhos sendo também verificado em baleias e morcegos (Rui & Steffani).
Os benefícios da terapia com os golfinhos prendem-se com o facto de a realização desta ocorrer dentro de água, o que alivia o peso do corpo facilitando assim, os movimentos (AquaBrasil).
Com isto há uma exploração dos movimentos, um fortalecimento e treino de actividades funcionais. Dá-se também uma redução do tónus muscular, prevenção de fracturas, melhora do equilíbrio estático e dinâmico, motivação, recreação e sociabilização (AquaBrasil).
Existem vários tipos de aplicações da Delfinterapia, desde actividades no delfinário, contacto com os golfinhos em habitat natural, com recurso a
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vedação, até a aplicações em que o animal não se encontra presente fisicamente, recorrendo a escutas de áudio e a um projecto de realidade virtual.
O presente