Degradação do solo
A degradação mais importante dos solos por ocorrência natural se dá por lavagem excessiva das camadas superficiais pela água de chuva, fenômeno denominado lixiviação, típico das regiões tropicais do planeta. O transporte dos nutrientes dos solos por infiltração da água ou por erosão, diminui sua fertilidade, além de ocasionar um outro fenômeno: a laterização.
A laterização é a oxidação dos solos pelo acúmulo de metais como o ferro e o alumínio, formando carapaças endurecidas, típicas de regiões tropicais do planeta, como a África e a América Latina. Importante ressaltar que esse fenômeno ocorre por associação entre água e calor, portanto, solos expostos à ação da água de chuva e raios solares são mais agredidos. Solos protegidos por cobertura vegetal sofrem menos a ação da natureza.
Causas da degradação
As características do relevo também podem associar algumas formas de degradação. A topografia do relevo, quando inclinada, pode ser agente facilitador de processos erosivos, proporcionando maior velocidade das águas de enxurradas, fazendo surgir voçorocas e deslizamentos de terra nas encostas.
Porém, inegavelmente, as maiores agressões aos solos são provocadas por ação humana.
Tanto nas zonas urbanas como rurais verifica-se grande falta de cuidado em relação aos impactos ambientais provocados pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico. As