Degradação de pastagens
A degradação das pastagens é uma realidade em solos brasileiros, segundo a Embrapa Gado de Corte, atualmente estima-se que 80% dos aproximadamente 60 milhões de hectares que o Brasil Central, que responde por 55% da produção de carne nacional, cultiva de pastagens estão em algum grau de degradação, isto é, em processo evolutivo de perda de vigor produtividade e da capacidade de recuperação natural de uma dada pastagem, tornando-a incapaz de sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais, bem como o de superar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras. Num estádio avançado poderá haver considerável degradação dos recursos naturais (Zimmer apud Macedo, 1995), assim podemos definir o que é a degradação de pastagens. As admissíveis causas da deterioração das pastagens podem ser ponderadas inúmeras como: escolha inadequada do germoplasma, causada pela ausência ou mal uso de práticas de conservação dos solos, má formação inicial, preparo do solo, correção da acidez e, ou, de adubação, sistemas e métodos de plantio e manejo animal; práticas culturais, tais como o uso do fogo, ausência ou uso inadequado de adubação, ausência ou aplicação incorreta de práticas de conservação do solo após uso prolongado de pastejo; ocorrência de pragas, doenças e plantas invasoras; manejo animal, principalmente o excesso de lotação e sistemas inapropriados de pastejo. O objetivo desse trabalho é conceituar as várias causas da degradação, a escolha da melhor forrageira e a correção de uma área degradada.
Definição de Degradação
Podemos definir degradação de pastagens como a perda de produtividade, de vigor, de qualidade nas pastagens que os animais necessitam para seu desenvolvimento e a capacidade que a planta tem em superar os efeitos de pragas e plantas daninhas (ZANINE apud MACEDO, 1993).
Macedo em 1999 esquematizou em uma figura qual o grau de evolução de uma pastagem em processo de degradação.
FIGURA 1: Representação grafica