DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO CÓRREGO ANDRÉ NO PERIMETRO URBANO DO MUNICIPIO DE MIRASSOL D’ OESTE-MT

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO CÓRREGO ANDRÉ NO
PERIMETRO URBANO DO MUNICIPIO DE MIRASSOL D’
OESTE-MT
Ione Cristina de Souza Sodré¹ ; Célia Alves de Souza²
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Bolsista do Projeto de Pesquisa Financiado pela FAPEMAT. [e-mail].
²Professora adjunto, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Mato
[e-mail]

RESUMO
O córrego André encontra-se inserido na cidade de Mirassol D’ Oeste, seu curso apresenta canalizado no perímetro urbano central, com canalização aberta, atingindo aproximadamente 1.500m de extensão. O trabalho teve como objetivo analisar as condições atuais do córrego André, no perímetro urbano.
Procedimentos metodológicos: realizou-se revisão bibliográfica sobre a temática; trabalho a campo para reconhecimento geral da área e levantamento das condições (grau de degradação) do córrego André, utilizou planta da cidade e GPS para georeferenciamento. O córrego André no período de estiagem possui vazão de 0,68 m³/s, ao longo do canal registrou-se grande quantidade de lixo, além de lançamento do esgoto in natura no canal. A montante da canalização é utilizada para prática da pecuária e piscicultura, com construção de represas e tanques. As nascentes encontram-se degradadas devido, retirada da vegetação e uso inadequado do entorno e da drenagem. A água possui coloração escura esverdeada e com mau cheiro, observou-se vários peixes e animais mortos no término do canal urbano. Houve descaracterização da drenagem, devido o aterramento parcial do canal e da área de inundação, devido a esses fatores ocorre inundações em períodos chuvosos. Palavras- chave: Degradação ambiental, Córrego André, canal urbano
INTRODUÇÃO
Segundo Cunha (1996), as sucessivas obras de engenharia, muitas vezes sem levar em consideração o conjunto da rede de drenagem, modificam as seções transversais e o perfil longitudinal, alterando a eficiência do fluxo.
Torna-se, assim, necessário avaliar a geometria do canal,