Deformidades Congênitas dos Membros Superiores
DEFORMIDADES CONGÊNITAS DOS MEMBROS SUPERIORES.
PARTE I: FALHAS DE FORMAÇÃO
CONGENITAL DEFORMITIES OF THE UPPER LIMBS. PART I: FAILURE OF FORMATION
Edgard Novaes França Bisneto1
Resumo
Abstract
Este artigo, dividido em três partes, tem por objetivo rever as deformidades congênitas mais comuns que afetam os membros superiores e descrever seus tratamentos. Nesta primeira parte, discute-se as falhas de formação. A bibliografia segue contínua a partir da primeira parte.
This article, divided into three parts, had the aims of reviewing the most common upper-limb malformations and describing their treatments. In this first part, failure of formation is discussed.
The bibliography follows after the first part.
Descritores – Anormalidades Congênitas; Extremidade Superior;
Deformidades Congênitas das Extremidades Superiores/história
Keywords – Congenital Abnormalities; Upper Extremity; Upper
Extremity Deformities, Congenital/history
INTRODUÇÃO
Anomalias congênitas afetam entre 1 e 2% dos nascidos vivos. Destes, aproximadamente 10% possuem deformidades dos membros superiores(1-3). Algumas destas deformidades ocorrem isoladamente; entretanto, há associações com síndromes sistêmicas(4), que envolvem discrasias sanguíneas, cardiopatias, malformações do SNC, malformações do tubo digestivo, atraso do
DNPM, entre elas: Holt-Oram, anemia Fanconi, TAR,
Apert, VACTER-L, Poland, Cornelia de Lange, Nager etc(1). O reconhecimento e o tratamento destas afecções deve sempre preceder a abordagem das deformidades dos membros(1). É recomendável que toda criança diagnosticada como portadora de deformidade congênita e seus pais façam uma avaliação genética.
O desenvolvimento infantil é considerado um processo que se inicia desde a vida intrauterina e que envolve o crescimento físico, a maturação neurológica e a construção de habilidades nas áreas cognitiva, social, comportamental e afetiva da criança, tornando-a competente