Deficiência Visual em Caicó
Janaina Patrícia de Medeiros1
RESUMO
Fazer a inclusão de deficientes visuais no currículo das escolas regulares é um processo que exige comprometimento e conhecimento da deficiência por parte de toda a comunidade escolar. No entanto, na cidade de Caicó, há uma escassez de matrículas de alunos deficientes visuais, o que entra em contradição com o grande número de pessoas deficientes visuais notificadas no censo de 2010. Assim sendo, este presente artigo vem tentar esclarecer essa falta desses alunos nas escolas públicas de Caicó, partindo de como está sendo o atendimento às necessidades educacionais dessa deficiência na escola onde se encontra uma aluna com baixa visão matriculada.
Palavras-chave: inclusão; deficiência visual; Caicó.
Introdução
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999, p. 07), deficiência visual “é a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção ótica”.
Fazer a inclusão de deficientes visuais nas escolas regulares, como também no currículo da instituição, é um processo que exige comprometimento e conhecimento da deficiência por parte de toda a comunidade escolar. Porém, o aluno com deficiência visual necessitará do Atendimento Educacional Especializado – AEE, realizado em salas de recursos multifuncionais, onde o educando irá desenvolver suas habilidades com auxilio de profissionais especializados.
Ao matricular um aluno com deficiência visual, a escola tem de conhecer o grau da perda da visão, como também conhecer o aluno, saber das suas especificidades, pois a deficiência pode ser a mesma, mas o aluno em si é único.
Acerca da dificuldade para a realização de uma educação inclusiva de alunos deficientes visuais no ensino regular, como também no currículo escolar, é sabido das barreiras existentes nas escolas públicas a respeito deste processo, incluindo a falta de especialização por parte dos professores e dos