Deficiência auditiva
Definição: condição causada por má formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neurossensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.
Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão.
Recomendações: há duas formas de o aluno com deficiência auditiva desenvolver a linguagem. Uma delas é usar um aparelho auditivo e passar por acompanhamento terapêutico, familiar e escolar. Outro é aprender a linguagem brasileira de sinais (Libras). O estudante que tem perda auditiva também demora mais para se alfabetizar.
A surdez existe na história da humanidade há milhares de anos como se fosse um distúrbio cerebral, como se a pessoa surda fosse “louca”, “coitadinha”, “desequilibrada”, “agressiva”, como se ela não pudesse aprender e se aprimorar do conhecimento humano como uma pessoa mental e socialmente capaz.
Ela tem sido palco de discussões entre as áreas da saúde e da educação. Se por um lado o exame de audiometria junto com o parecer do fonoaudiólogo e do médico pediatra confere um diagnóstico de surdez com resultados severo e profundo e com isto são direcionados a tratamentos e próteses reabilitatórios, por outro, muitos dos educadores, pais e professores, desconhecem como educar seus filhos e alunos, resultando num processo marginal, simplista e retórico.
Desta forma a surdez é um fator de risco para o desenvolvimento psicológico da criança, principalmente quando os ambientes familiar e posteriormente escolares não apresentam condições de diálogo e educação cognitiva visual satisfatórios.
A medicina como modelo de diagnóstico e terapêutica pouco tem se envolvido com os aspectos e processos sociais e humanos como, por