Defeitos em processos de usinagem
Defeitos em produtos semiacabados
Blocos:
(a) blocos losangulares – desalinhamento das ranhuras dos cilindros, aquecimento desuniforme do lingote, laminação numa passagem maior do que a secção do bloco contido, laminação de esquadriar com uma relação de lados > 1,5;
(b) blocos com colarinhos – desalinhamentos de ranhuras e penetração da peca lateral da ranhura.
(c) blocos com nervuras – alteração do programa de desbaste, inclinação insuficiente dos lados das ranhuras.
(d) blocos torcidos– desalinhamento das passagens, cilindros não paralelos, penetração da peca na lateral, aquecimento desuniforme.
(e) blocos cambados – diferença de folgas entre as extremidades laterais da ranhura do cilindro;
(f) blocos bojudos – paredes das ranhuras excessivamente gastas.
Tarugos:
(h) tarugos com uma nervura lateral - guias de entrada assimétrica em relação ao eixo vertical da passagem;
(i) tarugos com duas nervuras laterais - excesso de metal entrando no espaço entre os cilindros;
(j) tarugos com colarinhos - desalinhamento das ranhuras, rotação insuficiente da peca antes de entrar na passagem;
(k) tarugos com cantos incompletos - falta de metal entrando na passagem;
(l) tarugos retangulares (ao invés de quadrados) - desalinhamento de ranhuras;
(m) tarugos bojudos - paredes das ranhuras excessivamente gastas.
Além dos defeitos de forma na secção transversal, ou na dimensão longitudinal, podem surgir os defeitos de superfície tanto nos blocos e tarugos como nas placas. São defeitos tais como trincas comuns, trincas capilares, fissuras e descontinuidades, que tem sua origem nos defeitos dos lingotes (como trincas, bolhas de gás, gota fria, fissuras superficiais, inclusões de escoria e outros) e no descontrole dos processos de tratamento térmico e de laminação.
As trincas comuns são, muitas vezes, descontinuidades muito maiores do que as trincas de dimensão capilar. Essas últimas, quando surgem, são numerosas e se alinham a direção de laminação. As