Deep Web
Google, por exemplo) é chamado de
Deep Web
.
O termo foi criado pelo cientista da web Michael K. Bergman, em 2001, no artigo “The deep web: surfacing hidden value” (“A rede profunda: trazendo à tona valores escondidos”). Nele,
Bergman explica que os dados aos quais temos acesso pelos mecanismos de busca tradicionais compõem a chamada “web da superfície”. A maior parte da rede, na verdade, seria composta por páginas que não podem ser encontradas facilmente, e, por isso, considerase que estão nas profundezas. Na deep web.
A deep web é o conjunto de conteúdos da internet não acessível diretamente por sites de busca. Isso inclui, por exemplo, documentos hospedados dentro de sites que exigem login e senha. Sua origem e sua proposta original são legítimas. Afinal, nem todo material deve ser acessado por qualquer usuário. O problema é que, longe da vigilância pública, essa enorme área secreta (500 vezes maior que a web comum!) virou uma terra sem lei, repleta de atividades ilegais pavorosas.
Fazendo uma analogia bem comum, podemos comparar a internet como um grande iceberg.
A internet como a conhecemos, também chamada de Surface Web e que compreende sites como o Youtube e Facebook, representa apenas a ponta do iceberg – ou seja, uma porção muito pequena do que a grande rede realmente é. Já o resto da massa de gelo, aquela que está submersa, corresponde à Deep Web, parte da