Debate de psicologia
A Reforma Psiquiátrica pretende construir um novo estatuto social para o doente mental, que lhe garanta cidadania, o respeito a seus direitos e sua individualidade, promovendo sua contratualidade (resgate da capacidade do sujeito de participar do universo das trocas sociais, de bens, palavras e afetos) e sua cidadania, inclusas aí não só seus direitos como seus deveres como cidadão.
A rede territorial de serviços proposta na Reforma Psiquiátrica inclui centros de atenção psicossocial (CAPS), centros de convivência e cultura assistidos, cooperativas de trabalho protegido (economia solidária), oficinas de geração de renda e residências terapêuticas, descentralizando e territorializando o atendimento em saúde, conforme previsto na Lei Federal que institui o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Esta rede substituiria o modelo arcaico dos manicômios do Brasil.
A reforma psiquiátrica propõe a desativação gradual dos manicômios, para que aqueles que sofrem de transtornos mentais possam conviver livremente na sociedade.Porém, ocorre que muitos deles sequer têm nome conhecido, documentos, familiares, dificultando a reinserção social. Também não possuem acesso aos benefícios sociais oferecidos pelo Estado, como a aposentadoria e auxílio-doença.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_psiqui%C3%A1trica_no_Brasil
Comentário.
A partir da reforma psiquiátrica, o doente mental passou a ser tratado com mais dignidade e respeito. Antes da reforma, a psiquiatria servia apenas como uma espécie de “proteção” a sociedade contra os exageros da loucura. Não havia intenção nenhuma de tratamento ou cura para os indivíduos que obtinham algum tipo de transtorno mental. O objetivo era isolar essas pessoas, e os fazerem submissos, às vezes de maneira agressiva. Hoje, podemos dizer que a reforma não trouxe apenas uma melhor condição de vida para aquelas que sofrem de transtornos mentais, mas também, propôs um outro olhar à sociedade para