De encontro com o amor
O filme de Brad Mirman retrata Jeremy Taylor, jovem escritor que busca inspiração e seu ídolo Weldon Parish que vive praticamente escondido na Itália, em um refugio rural com suas filhas, Parish tomou esta decisão de viver recluso após a morte de sua esposa, o que lhe causou um grave bloqueio criativo, fazendo-o abandonar a carreira de escritor por alguns anos temendo não ter inspiração e não ser bom o suficiente com as palavras.
Enquanto isso, Jeremy consegue encontrá-lo, mas inicialmente enfrenta desprezo e resistência por parte de seu ídolo, com o passar de vários dias de insistência Taylor consegue conquistar Parish que passa então a lhe ensinar os mistérios da arte, os caminhos e atalhos para lapidar seu talento, e assim ambos começam a experimentar muitas aventuras, ao mesmo tempo em que Taylor conhece Isabella (filha de seu ídolo) e se apaixona, nos mostrando que não existe nada mais inspirador do que o amor verdadeiro.
Com o desenrolar da história, viajamos ao mundo da leitura e consequentemente também da escrita e seus benefícios, demonstrando que ambos são alguns dos poucos meios que podem nos transportar para outro universo, que nos permite sermos livres para imaginar, criar e acreditar que aquilo que escrevemos e/ou lemos é verdade, nos dá a liberdade de sentirmos a vida com total liberdade de sentimentos.
No entanto o autor nos alerta através das cenas que o ato de escrever não é tarefa fácil, que este deve exigir esforço, por isso não se deve utilizar notebooks ou outro tipo de tecnologia avançada, pelo contrário deve-se fazer uso da máquina de escrever para que assim as pessoas pensem mais e selecionem as palavras, pois não é simples apagá-las após escritas. Partindo dessa reflexão, conseguimos traçar um paralelo com a sociedade em que estamos inseridos onde a atividade de escrever parece estar tão banalizada, talvez porque tudo hoje em dia é tão fácil que nem precisamos quase pensar, a tecnologia realiza quase todas as