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3911 palavras 16 páginas
1. INTRODUÇÃO

O narcotráfico é, sem dúvida, um problema de ordem mundial, que atinge os organismos internacionais de saúde e segurança.
A América Latina é hoje a maior região produtora de drogas (como cocaína e maconha) do mundo, e isso a coloca no centro de um jogo político entre os países produtores e consumidores de narcóticos, e o sistema ilegal do narcotráfico. Esse sistema, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), movimenta por ano U$$ 600 bilhões, e quase sempre está ligado a outros crimes como lavagem de dinheiro, e contrabando de armas.
O Brasil por sua vez, está na rota da maior parte da distribuição das drogas produzidas no continente, devido á sua amplitude fronteiriça, e por isso faz parte de vários acordos bilaterais e multilaterais com países vizinhos, o que não resolve o problema, já que o avanço do consumo é muito grande, o que obviamente demanda uma maior produção de narcóticos. E sendo lícito ou não, onde houver comprador haverá fornecedor, segundo a dinâmica capitalista.
Os Estados Unidos, então maiores consumidores de drogas do mundo, mesmo que ao longo dos anos tentassem criar uma barreira em suas fronteiras para impedir a entrada destas substâncias, não resolveu o seu problema, pois dessa forma incentivou a população nacional devido à repressão, e o consumo ao invés de diminuir, só aumenta com o passar dos anos.
Nos últimos anos do século XX, a América Latina, tal como outras regiões periféricas, se destacam entre os países que estão ligados ao cultivo e ao tráfico de drogas ilegais. Esses países são os grandes responsáveis pelo fornecimento de drogas para os mercados das nações desenvolvidas.
Nesse sentido, a América Latina, principalmente, oferece esse tipo de produtos ao mercado dos Estados Unidos em primeiro lugar, mas também abastece os mercados europeus. Mas ainda assim, a América Latina, assim como a Ásia, é um importante epicentro da produção mundial de drogas. Nessas regiões, os cultivos ilícitos, assim como a produção

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