David Hume
De uma família da pequena nobreza fundiária,filósofo e historiador, estudou direito na universidade de Edimburgo, na Escócia, mas não se graduou, na França apaixonou-se pelos estudo dos clássicos e da filosofia, surgiu-lhe então a intuição de um novo panorama de pensamento, mudou-se para a Inglaterra onde escreveu A Treatise of Huínan Nature (tratado sobre a natureza humana, 1739), seu trabalho de maior importância para a psicologia. No decorrer da história da filosofia muitos filósofos defenderam a tese empirista, tendo como principal teórico o inglês John Lock (1632-1704), que defende uma corrente a quela chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma pagina em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Outro grande teórico empirista foi o David Hume, que contribuiu com a epistemologia ao discutir o principio da casualidade. Segundo Hume, não existia conexão e sim uma sequência temporal de eventos que pode ser observada. A teoria de Hume foi uma verdadeira revolução para a filosofia do seu tempo, pois ia contra toda a estrutura da metafísica. Para explicar então a sua teoria Hume apresenta então sua primeira proposição acerca do conhecimento humano, com a distinção entre impressões e ideias. As impressões originam-se das sensações com as experiências internas ou dos sentimentos com as experiências externas. Por outro lado as ideias são cópias das impressões, ou seja, são experiências que ficam gravadas na mente e que podem ser relembradas pela memoria mas sem o grau de vivacidade da impressão da qual tem origem. Para compreender melhor a teoria de Hume, devemos ter em mente como se dá a divisão entre impressões e ideias. Enquanto as impressões são reais no mundo exterior, as ideias por outro lado são cópias das impressões e estão confinadas à mente e a maneira que encontramos para distinguir uma