David Hume

Texto referente ao autor do meu grupo (composto por Monique Ferreira, Rita de Cássia e Rúbia Gonçalves)

David Hume (1711-1776)
David Hume era filósofo, historiador que nasceu na Escócia, aos 12 anos de idade entrou para a University of Edinburgh, estudou filosofia e direito, mas não obteve diploma por abandono de curso. E então se dedicou ao comércio, e não foi adiante nessa área também. Escreveu seu primeiro livro “A treatise of Human Nature” [Tratado sobre a natureza humana], mas não obteve um bom número de vendas. O que o faz conhecido não são seus escritos filosóficos, e sim uma monumental história, em cinco volumes, da Inglaterra. Hume se convenceu que o seu Treatise faria uma revolução na filosofia, tendo como subtítulo “uma tentativa de introduzir o método experimental da lógica nas disciplinas morais”. Ressalta que Hume não se referia ao uso de experimentos, como a expressão é entendida hoje, mas a observação cuidadosa e sistemática do raciocínio e do comportamento humano, seguida de uma análise lógica do processo a fim de descobrir as leis básicas da mente. Empirista afirmou que o poder da mente é capaz de separar e combinar diferentes ideias e que “nada é mais livre do que a imaginação humana”. Cria um sistema em que a compreensão tem origem na experiência. Ficou conhecido pela distinção que traçou entre as impressões (resultado das sensações) e as ideias por ele chamadas de “cópias vagas” (resultado das impressões) e por implantar as regras da associação, as quais classificou como semelhança, proximidade e causa/efeito.
Hume opôs-se particularmente a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano. Assim abriu caminho à aplicação do método experimental aos fenômenos mentais. Teve profunda influência sobre Kant, sobre a filosofia analítica do início do século XX e sobre a fenomenologia.
Hume vê a mente como uma qualidade secundária, assim como a matéria e nada mais é que um fluxo de ideias, sensações, lembranças etc.