datação radiometrica
Este processo de datação baseia-se na tendência que certos átomos de elementos químicos demonstram para emitirem partículas e radiação a partir dos seus núcleos instáveis, esta emissão designa-se por radioatividade.
Quando um núcleo radiativo se desintegra, os produtos formados podem ser instáveis, desintegrando-se posteriormente até encontrar um equilíbrio. A transformação nuclear designa-se decaimento radioativo.
Tabela dos radioisótopos mais utilizados
Isótopo-pai
Isótopo-filho
Meia-vida (anos)
Materiais datados
Urânio (U-238)
Chumbo (Pb-207)
4,5*10^9
Zircão
Urânio (U-235)
Chumbo (Pb-207)
0,7*10^9
Zircão
Potássio (K-40)
Árgon (Ar-40)
1,4*10^9
Biotita, moscovita, rochas vulcânicas
Carbono-14 (C-14)
Azoto (N-14)
5730
Conchas, calcários, materiais orgânicos
Os núcleos atómicos instáveis, vão ter então tendência a decair, transformando-se em núcleos diferentes mais estáveis. Ao tempo necessário para que metade dos núcleos iniciais de um determinado elemento se transformem noutros mais estáveis chama-se período de semi-transformação e representa-se por um T maiúsculo com 1/2 em índice.
Cada elemento tem um tempo de semi-transformação próprio. Para um dado elemento, considerando um dado intervalo de tempo, quanto maior for a quantidade de núcleos iniciais presentes, maior será a quantidade de núcleos que sofreram desintegração radioactiva.
N = No * e ^(l*t) em que N é o número de núcleos A no instante t, No é o número de núcleos A iniciais no instante t = 0, l é a constante de decaimento que depende do tipo de núcleo, t é o instante t.
Uma das unidades de actividade radioactiva mais usadas é o Curie (Ci) em honra a Marie