Dasdsad
Curso de Direito – 1º Período Noturno
Disciplina: História do direito
Professor: Régis
Acadêmico: Eduardo Simiano Kovalski
FICHAMENTO
COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo (SP): Martin Claret, 2007.
Em 1964, o francês Fustel de Coulanges publicou A cidade antiga. Nessa obra o historiador faz um estudo da religião, política, costumes e instituições das sociedades greco-romanas, mas há também menção de outras sociedades antigas como a chinesa, hindu e índios norte-americanos. A obra é divida em cinco livros: Crenças Antigas, A Família, A Cidade, As Revoluções e Desaparece o Regime Municipal.
LIVRO I – Crenças Antigas
O capitulo I desse livro trata das crenças a respeito da alma e da morte. Esclarece que as gerações mais antigas acreditavam em uma segunda existência, assim encaravam a morte não como uma aniquilação do ser, mas como simples mudança de vida. Para os romanos e gregos a alma não se separava do corpo e, dessa forma, os mortos continuavam a viver debaixo da terra e lá conservando a habitual sensação de bem-estar ou de sofrimento. Essas crenças refletiam nos ritos fúnebres. Enterravam, juntamente com o defunto, os objetos que se julgava que viesse a ser necessários. Derramavam-se vinho e deixavam alimentos para saciar a fome. Desta crença primitiva, surgiu a necessidade de sepultamento, pois acreditava que a alma sem uma sepultura tornava-se errante: “Temia-se menos a morte do que a privação da sepultura [...].” (p.17). A cerimônia dos mortos era uma espécie de comemoração, as famílias colocavam alimentos, leite, vinho sobre o túmulo, pronunciavam fórmulas e ninguém tocava nas oferendas, pois eram destinadas às necessidades dos mortos. O capitulo II aborda sobre as características do culto aos mortos. As crenças sobre alma e morte descritas acima, estabeleceram “uma verdadeira religião da morte, cujos dogmas cedo desapareceram, perdurando, no entanto, os seus ritos até o