Darcy ribeiro e golpe de 1964
• Darcy Ribeiro e a questão indígena
• O golpe de 1964
Década de 50
Nos anos 50 começou-se a discutir a ideia de se construir uma identidade políticocultural para o povo brasileiro, o povo questionava a submissão da cultura brasileira à influência dos Estados Unidos, por isso a sociedade começou a lutar para a valorização da cultura brasileira.
Os índios na década de 50
"(...) aquela parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade brasileira, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana."
(Darcy Ribeiro)
“Sou um homem de causas. Vivi sempre pregando, lutando como um cruzado, pelas causas que me comovem. [...] Na verdade, somei mais fracassos que vitórias em minhas lutas, mas isso não importa.
Horrível seria ter ficado ao lado dos que venceram nessas batalhas”
"Gostaria de ficar na memória das pessoas pedindo que sejam mais brasileiras.
Digam que me amam porque eu amo vocês. Eu quero é agora."
Diplomou-se em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1946), com especialização em Antropologia. Etnólogo do Serviço de Proteção aos Índios, dedicou os primeiros anos de vida profissional (1947-56) ao estudo dos índios do Mato Grosso,
Amazonas, Brasil Central, Paraná e Santa Catarina. Nesse período fundou o Museu do Índio, que dirigiu até 1947, e criou o Parque
Indígena do Xingu. Com o golpe militar de 64, teve os direitos políticos cassados e foi exilado.
Utopia Selvagem
“Utopia selvagem é um trabalho com os mitos elementares procurando expressar o nosso modo de ser brasileiro.
Antropofagia e canibalismo, guerra e militarismo, componentes míticos e componentes factuais atravessam o livro na busca de uma identidade étnica, ou seja, atrás da pergunta ‘quem somos nós?’ ”
O Povo Brasileiro
“Para os que chegavam, o mundo em que entravam era a arena dos seus ganhos, em ouro e