Darc Costa
O controle das fontes de energia pressupõe o controle do território, a ação política sobre a geografia e a geopolítica. “A energia e o controle de suas fontes são sinônimos de poder e de riqueza, peçaschaves no jogo das relações internacionais.” (pp. 41)
Importância da inovação; liderança dos países centrais, dependência dos (semi)periféricos, mais evidente com a ‘globalização’.
Desenvolvimentismo brasileiro falhou porque o Brasil nunca se aproximou de fato a uma posição central no sistema mundial; commodities já estavam em segundo plano. Ou seja, um modelo de desenvolvimento baseado em cópia, além da desmontagem dos modelos energéticos.
Século XX, disputa dos EUA, Alemanha e Japãp para o centro; é necessário fugir dos discursos dos países centrais, pensar em uma concepção estratégica e vontade nacional próprios.
Análise geopolítica do Brasil: massa continental na América do Sul, amplo espaço marítimo no
Atlântico Sul, polarização na América do Sul. > Dois princípios centrais da estratégia nacional do
Brasil: 1) estruturação de um espaço de prevalência da mundialização no Hemisfério Sul, 2) extensão desse espaço para o Norte. Devese ter uma cooperação sulamericana baseada na energia para elevar a qualidade de vida no subcontinente
A América do Sul carece apenas da mobilização de seus recursos já disponíveis, portanto se faz necessário essa cooperação, essa estruturação, para maximizar a utilidade da extensão continental e das amplas vias marítimas (Atlântico + Pacífico)
(há uma estreita relação do consumo de energia e o PIB)
Mesmo dotada de várias fontes de energia, desenvolvidas nos últimos 20 anos, não houve ações conjuntas na América