Danças Poppulares

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
METODOLOGIA DA DANÇA
Profa. Ma. Glycia Melo de Oliveira

DANÇA E CULTURA POPULAR: DANÇA DO COCO

Bruna Freitas
Joyce Souto
Lilian Vale
Lucas Amon
Monaliza Machado
Samaris Aprígio

Mossoró – RN, 2014
1. INTRODUÇÃO

A dança do Coco é uma das tradições da cultura nordestina e não tem época definida para a realização da mesma, embora seja encontrada no período junino. Marcado pela leva dos instrumentos de percussão – ganzá, surdo, pandeiro e triângulo – o estilo gera controvérsia quanto à sua verdadeira origem. O Coco pode ser dançado calçado ou descalço. Ele não possui vestimenta própria. Para participar, as pessoas utilizam qualquer tipo de roupa.
Estudiosos defendem que o ritmo nasceu em Pernambuco, nas proximidades da divisa com Alagoas. Porém, alagoanos e paraibanos também reivindicam a “paternidade” da manifestação folclórica. Há quem diga ainda que o ritmo teve sua origem no Quilombo dos Palmares. Outros, no entanto, dizem que ele é essencialmente praieiro, devido à predominância da vegetação de coqueiros encontrados nesta região. A modalidade musical teria sido inspirada pelo ritmo em que os cocos eram quebrados após sua extração pelos escravos para a retirada da amêndoa, com sua dança e tradição musical cantada, tornou-se um modo privilegiado de transmissão e manutenção do conhecimento e da tradição popular.
Carregando influências indígenas e africanas, a dança segue uma estrutura básica, com algumas variações. Frequentemente chefiadas pelo mestre cantador, que costuma a puxar as músicas e em roda, os dançarinos acompanham o ritmo dos instrumentos com palmas e sapateados.

1.1. JUSTIFICATIVA

Os trabalhos de dança devem ser reconhecidos como práticas culturais artísticas que interagem corpos formando assim sociedades onde homens e mulheres estão inseridos como participantes ativos sem diferenciação de gênero