daime
Contras, dizem que a forte bebida não pode ser usada de forma indiscriminada e “distribuída”.
Pós defendem que não há uso indiscriminado pois como um sacramento, a bebida é somente distribuída em datas que obedecem ao calendário religioso anual e dentro das regras preestabelecidas.
Contras dizem que tal forma de “estar em contato” com algo superior (ou que deixe superior) seria prejudicial ao organismo e pode ser considerado fanatismo.
Prós defendem que a Doutrina do Santo Daime é uma prática religiosa cristã, ecumênica, que repudia toda forma de fanatismo, sectarismo, racismo e intolerância religiosa. Através de suas condutas os seguidores têm provado que a ingestão ritualística do Santo Daime no contexto religioso, ao lado da prática social decorrente da doutrina, amplia nossa capacidade perceptiva, criativa, cognitiva e de discernimento, além de ajudar a assumir nossas responsabilidades pessoais e coletivas; um agente profilático e terapêutico a serviço da elevação da consciência do ser humano.
A iniciativa de Sebastião da Mota Melo, de trabalhar com o Daime reuniu em torno de si centenas de adeptos. Dirigia pessoalmente mutirões, acolhia pobres, doentes e necessitados.
Em 1974 mandou registrar sua entidade, o Centro Eclético de Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra ( CEFLURIS ), como um centro espírita estruturado sob a forma de sociedade religiosa sem fins lucrativos, responsável pela organização da Doutrina e pela feitura e distribuição da bebida sacramental utilizada nos rituais. Alfredo e Waldete, respectivamente ficaram de forma hereditária como presidente e vice-presidente da instituição, a responsabilidade pela continuação de sua obra espiritual e da administração comunitária, feita a partir de uma associação de moradores, cuja diretoria é eleita periodicamente por seus sócios.
Para adentrar à religião, é preciso passar por uma “entrevista” com os líderes da igreja.