Dados sobre o aborto no Brasil
REALIDADE DO ABORTO NO BRASIL.
PERFIL
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Universidade
Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o perfil da mulher que mais aborta no Brasil foge do estereótipo já conhecido, de adolescentes que recorrem a esse método para interromper a primeira gravidez . Ela tem entre 20 e 29 anos, trabalha, é católica, tem um parceiro estável e pelo menos um filho. Esta é a mulher brasileira que faz um aborto. Essa pesquisa foi financiada pelo ministério da saúde, e reuni dados dos últimos 20 anos. Ao contrario do que se imaginava menos de 10% do total de abortos são realizados por adolescentes, destes, 80% por meninas de 17 a 19 anos.
MOTIVAÇÃO
A pesquisa também mostra que 70% das mulheres têm um relacionamento considerado estável. E que a motivo que as levam a praticar o aborto não é o medo de viver, sozinhas, uma gravidez indesejada, e sim, ter de lidar com um filho não planejado.
Mais de 70% das mulheres que abortam já têm um filho, o que leva a crer que o aborto é usado como forma de planejamento reprodutivo quando os métodos contraceptivos falham ou são usados de forma inadequada.
QUANTIDADE
Um estudo feito em 2005, diz que e 1.054.242 ( um milhão, cinquenta e quatro mil e duzentos e quarenta e dois) abortos foram induzidos no Brasil. Esses dados foram retirados a partir do numero de internações por abortamento no SUS. A grande maioria dos casos foi registrada no Nordeste e Sudeste do país.
CONSEQUÊNCIAS
No inicio da década de 1990, o aborto induzido se manteve entre a terceira e quarta causas de mortalidade materna em varias capitais do país.
A partir dos anos 2000 foram registradas mudanças significativas no perfil de morte por aborto induzido. Métodos perfurantes, cáusticos e outros recursos utilizados por leigos, foram substituídos pelo uso do misoprostol ( conhecido como Cytotec, medicamento altamente abortivo,