Da Idade média à moderna
Economia feudal O Feudalismo pode ser visto como um sistema de produção a partir do século IX, definido após um longo processo de formação, reunindo principalmente elementos de origem germânica e de origem romana (grande parte importados do Império Carolíngeo). Essa estrutura foi marcante na Europa Ocidental, que foi sofrendo um processo de ruralização e desorganização das cidades após a queda do império romano (séc. V), e responsável pela consolidação de conceitos e valores que se estenderão por muitos anos, na chamada Idade Média.
A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. A pecuária, a mineração, a produção artesanal e mesmo o comércio eram atividades que existiam de forma secundária.
Como a agricultura era a atividade mais importante, a terra era o meio de produção fundamental do sistema feudal. Os proprietários rurais eram denominados senhores feudais, enquanto que os trabalhadores camponeses eram denominados servos e o feudo era a unidade produtiva básica. Uma vez que os servos dependiam das terras dos senhores para viver, eram várias as formas de tributação que se estabeleciam entre eles na economia feudal. Entre elas, as mais comuns eram:
* Banalidade – Taxa paga pelo uso do forno, moinho, estábulos, celeiro, ou seja, pelos aparelhos de produção
* Talha – Imposto pago em gêneros pelo uso das terras. Pago toda colheita.
* Corveia – Trabalho nas terras senhoriais, cuja produção era integralmente do senhor feudal.
Os impostos feudais inclusive ajudavam a preservar a estrutura estamental da sociedade Europeia.
Sociedade feudal A sociedade feudal era composta por três classes sociais: Clero, Nobreza e Campesinato (servos). A estrutura social do sistema feudal praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nascia servo, sempre seria servo.
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