Código dentario
Tratamento
Serão avaliados três aspectos em cada espaço dentário: as condições da coroa e da raiz e a necessidade de tratamento. Após o exame de cada espaço, o examinador dirá os três respectivos códigos para serem anotados e passará ao espaço dentário seguinte. Para as idades de 5, 12, 15 a 19 anos não será avaliada a condição da raiz, registrando-se o código 9 (dente excluído) em todas as caselas correspondentes. Serão empregados códigos alfabéticos para dentes decíduos e numéricos para dentes permanentes.
5.5.1. Cárie Dentária
Os códigos e critérios são os seguintes (para decíduos entre parênteses):
0(A) - Coroa Hígida.
Não há evidência de cárie. Estágios iniciais da doença não são levados em consideração. Os seguintes sinais devem ser codificados como hígidos: * manchas esbranquiçadas; * descolorações ou manchas rugosas resistentes à pressão da sonda CPI; * sulcos e fissuras do esmaltes manchados, mas que não apresentam sinais visuais de base amolecida, esmalte socavado, ou amolecimento das paredes, detectáveis com a sonda CPI; * áreas escuras, brilhantes, duras e fissuradas do esmalte de um dente com fluorose moderada ou severa; * lesões que, com base na sua distribuição ou história, ou exame táctil/visual, resultem de abrasão.
Raiz Hígida. A raiz está exposta e não há evidência de cárie ou de restauração
(raízes não expostas são codificadas como “8”).
Nota: Todas as lesões questionáveis devem ser codificadas como dente hígido.
1(B) - Coroa Cariada.
Sulcos, fissuras ou superfície lisa apresenta cavidade evidente, ou tecido amolecido na base ou descoloração do esmalte ou de parede ou há uma restauração temporária (exceto ionômero de vidro). A sonda CPI deve ser empregada para confirmar evidências visuais de cárie nas superfícies oclusal, vestibular e lingual. Na dúvida, considerar o dente hígido.
Nota: Na presença de cavidade originada por cárie, mesmo sem doença no momento