Belo monte
Atualmente, no Brasil, a maior construção para a geração de energia supostamente limpa e renovável é o projeto, já posto em prática, da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Sendo construída no Rio Xingu, precisamente no estado do Pará, a Usina abrigará dois reservatórios e duas barragens, tendo capacidade para atingir a potência de 11.233 MW, contudo irá operar com seus reservatórios muito reduzidos, alcançando assim 4.500 MW ao longo do ano. Em vista aos demais países do mundo o Brasil produz 86% da sua energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, enquanto a média mundial para tal forma de produção de energia é de 19 %. Portanto pode-se deduzir que com imensas bacias hidrográficas e outras usinas hidrelétricas já construídas, dentre elas a Binacional de Itaipu, o país possuí boa parte de sua geração de energia derivada do meio hidráulico, em números equivale a 80,6%. Sendo construída a Usina de Belo Monte será a terceira maior usina do mundo, perdendo o segundo lugar para a Binacional de Itaipu e o primeiro para a Usina Três Gargantas na China. A obra pretende durar até 2019 e até lá muitos questionamentos serão feitos. Vale realmente a pena gastar bilhões com uma obra que não poderá ser usada a sua capacidade máxima? Se for assim por que não construir algo que atenda as necessidades, mas que não gere tanto impacto ambiental? Estima-se que o custo da obra chegará a 19 bilhões, isto sem contar com os supostos gastos, que segundo a Norte Energia, responsável pela obra, serão gastos em projetos de ações socioeconômicas e ambientais, este valor poderá chegar a 3,7 bilhões. Tendo como plano inicial a construção de menores usinas ao longo do rio, para que fossem formados diversos reservatórios e barragens, a ideia foi vetada. Já que as populações indígenas que ali vivem e as populações ribeirinhas teriam todo seu território afetado, seja pela falta de alimentos, seja pelo desalojamento propiciado em virtude da obra. A cidade mais