Código Coletivo - Extreme Programming
Em um projeto XP, os pares se revezam, as pessoas se revezam na formação dos pares e todos têm acesso e autorização para editar qualquer parte do código da aplicação, a qualquer momento. Ou seja, a propriedade do código é coletiva e todos são igualmente responsáveis por todas as partes. Com isso, os desenvolvedores ganham tempo, pois não precisam esperar a autorização de um colega para editar uma área do código e há maior disseminação de conhecimento. Além disso, quando diversas pessoas têm a chance de olhar uma mesma área do código, torna-se mais freqüente a identificação de oportunidades de melhoria, levando freqüentemente à refatoração em áreas que precisam da mesma.
Em um projeto de Programação Radical, qualquer par de programadores pode melhorar o código a qualquer tempo. Isso significa que todo código consegue o benefício da atenção de muitas pessoas, o que aumenta a qualidade e reduz os defeitos do código. Existe ainda outro importante benefício: quando o código é de propriedade de indivíduos, as características requeridas são frequentemente colocadas no lugar errado, uma vez que um programador descobre que precisa uma característica de um lugar do código que é propriedade de outro. O proprietário do código está muito ocupado pra fazer, e assim o programador coloca a característica em seu próprio código, num lugar inadequado. Isso leva a código feio, dificil de sofrer manutenção, cheio de duplicações e com baixa (e má) coesão.
Propriedade Coletiva pode ser um problema se as pessoas trabalharem cegamente em código que elas não entendem. XP evita esses problemas usando duas técnicas chave: os testes de programador capturam os enganos, e programação em pares significa que a melhor maneira de trabalhar em código não-familiar é formando dupla com um especialista. Além de assegurar boas modificações quando necessário, essa prática espalha conhecimento através da equipe.
Uma equipe de XP trabalha com a prática de propriedade coletiva do