Cêlulas-tronco
O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: o espermatozóide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitose dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida diferenciam em tecido e órgãos do organismo. Essas células originadas das mitoses do zigoto são as células-troco também são chamadas de células-mãe ou células estaminais. Elas são células muito simples que tem a capacidade de se diferenciarem em qualquer tipo de célula, formando qualquer tipo de tecido e podem ser classificadas em células-tronco embrionárias e células-tronco adultas. As células-tronco embrionárias são retiradas de embrião e são classificadas em:
Células-tronco totipotentes: o corpo humano é formado por vários tipos de tecidos e esses tipos de células-tronco são capazes de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive placenta e anexos embrionários. As células totipotentes são encontradas nas primeiras divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia depois da fecundação, quando o embrião esta aproximadamente com 32 células.
Células-tronco pluripotentes: também são capazes de se diferenciarem em qualquer tipo de organismo, com exceção da placenta e dos anexos embrionários. Elas são retiradas do embrião por volta do quinto dia depois da fecundação, quando o embrião esta aproximadamente com 64 células. As chamadas células-troco adultas são retiradas do organismo já formado, por exemplo, medula óssea, fígado, sangue, cordão umbilical, placenta etc. Elas são chamadas de células-tronco adultas por não terem mais alta capacidade de diferenciação. Em países onde estudos com células tronco são permitidos, elas estão sendo utilizado, em caráter experimental, no tratamento de diversas doenças como o câncer, doenças do coração, doenças hepáticas, Alzheimer, diabetes, doenças renais, entre tantas outras. Entretanto, o uso de células-tronco embrionárias