Cérebro humano
Nora D. Volkow , Bruce Rosen & Lars Farde 1997
Tradução: Pedro Lourenço Gomes
O campo da imagem cerebral beneficiou-se de enormes avanços tecnológicos nos últimos 25 anos. Há um rápido progresso na aplicação da imagem por ressonância magnética (MRI) na imagem funcional (fMRI) e da tomografia por emissão de pósitrons (PET) nas imagens bioquímicas.
As técnicas de imagem nos permitem avaliar as propriedades do tecido cerebral e obter informações sobre como o cérebro funciona escalarmente do nível de sistemas ao nível molecular. Estas avaliações e modalidades de imagem incluem:
(1) Morfologia do cérebro e composição de seus tecidos: tomografia axial computadorizada (CAT) e MRI.
(2) Sinais elétricos e magnéticos que resultam da comunicação entre células e portanto podem ser usados para se avaliar a ativação cerebral regional: eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG).
(3) Componentes bioquímicos dos neurotransmissores que fornecem informações sobre a atividade e a comunicação neuronal: PET, tomografia computadorizada através da emissão de um fóton isolado (SPECT), e espectroscopia por ressonância magnética (MRS).
(4) Processos fisiológicos que fornecem informações sobre as necessidades energéticas dos tecidos e sobre o fluxo sanguíneo cerebral, e portanto podem ser usados para se avaliar a função cerebral regional: fMRI, PET, SPECT, CAT dinâmica.
A sensibilidade e especificidade para diferentes parâmetros definem as propriedades singulares assim como as limitações de cada modalidade de imagem. Para a pesquisa aplicada é então importante comparar umas com as outras com respeito a resolução espacial, resolução temporal, sensibilidade e especificidade bioquímica.
A fMRI tem a mais alta resolução espacial entre as tecnologias de imagem que são usadas para o mapeamento funcional do cérebro humano. A resolução é